Invade e fim!

O dia hoje foi nostálgico, conversar com as pessoas sobre o amor, sobre relacionamentos é muito complicado. Cada um tem sua maneira de agir diante de determinado problema. Então, ao decorrer do debate, sempre chegamos a uma única pergunta, naquela indagação crucial para que possamos acalmar esse músculo forte e muitas vezes burro, esse que bate aqui dentro, que sofre, que ri... Esse abençoado músculo, faz aquela pergunta a todo o seu corpo, e o mesmo reage suando frio, reage te dando borboletas no estômago, pela simples pergunta, "Será que ele(a) me ama?". Como saber que aquela pessoa te ama?
Não tem como explicar, a gente só sente. Podemos até tentar colocar em palavras pra que todos entendam, mas não tem como. A gente nunca sabe realmente se o outro(a) a ama, nós sentimos! Não há como entender pelas palavras trocadas, mas sim pelo olhar que brilha quando ele(a) te olha. É por cada som, ruído, cada onomatopéia que o corpo dele(a) faz quando está perto de você. Conseguimos entender per-fei-ta-men-te quando vemos o sorriso aberto, aquele sorriso que irradia, só pra nós. Quando vemos que carrega consigo as nossas músicas, as nossas fotos e as nossas melhores lembranças. E é por isso que eu gostaria de dizer, que ao invés de ficarem esperando palavras bonitas, e românticas, fiquem quietinhos e ouçam as batidas do coração dele(a). Ali, deitados, escute as batidas acelerarem quando você se aproxima, a respiração ofegar, o corpo reagir ao seu toque. Pois nesses gestos tão simples, está a resposta que você estava esperando. Não sou muito boa em terminar meus textos, então, vou sempre deixar pra vocês um trecho de uma música.

"Por ser exato,
O amor não cabe em si.
Por ser encantado,
O amor revela-se.
Por ser amor,
Invade e fim."